Havia um garoto muito estudioso que havia entrado para a universidade a pouco tempo. Ele sempre foi dedicado ao extremo no ensino fundamental e médio. Sempre procurou estudar bastante para poder tirar boas notas.
Já na faculdade, sua ideologia secundária ainda continuava. Estudar o máximo para tirar boas notas e, enfim, passar direto no semestre e nas disciplinas.
Uma nova amiga sempre falava para ele : " Isso não é mais a escola. Você não deve mais estudar para memorizar e, em seguida, esquecer. Estamos aqui para realmente aprender."
Ele a ouvia detalhadamente como fazia com todas as outras pessoas. Essa era uma boa característica sua : saber ouvir.
Porém, saber ouvir não significa exatamente seguir o que se está ouvindo.
Enfim, em uma semana muito pesada da faculdade, com seminario para dar na segunda, outro seminario para dar na terça, e prova de Direito Constitucional na quarta, ele se matava de estudos.
Segunda passou. E na terça, ele já estava exausto mas estudou loucamente das 15 horas até as 22:30 h da noite. Nunca tinha estudado por tanto tempo decorrido em toda sua vida... Era uma vitoria, movida pelo desespero e nervosismo da prova do dia seguinte.
Durante a noite, ele teve febre, dor de cabeça, sua garganta fechou , o nariz entupiu e ele enfraqueceu. Sua mãe classificou isso de fadiga mental. E ele não pôde comparecer a prova no dia seguinte.
Resultado:Todo o esforço movido pelo desespero de uma boa nota , mas nada realmente aprendido, foi por agua a baixo.
Isso poderia ter acontecido comigo. Mas não aconteceu.
Eu consegui ir fazer a prova. Não sei se fui bem, exatamente. Mas consegui.
Mas disso, entendi que não se aprende através do desespero, mas sim do proprio prazer em aprender. Assim como a vida.
Não se vive bem com o desespero guiando você, mas sim pelo simples prazer de viver como ponto cardeal da sua vida.
O figurante.