quarta-feira, 29 de julho de 2009

Eu te .. reflito.



Chega-se a hora de mais uma postagem quase mensal do meu blog. Perdão essa demora toda.
É que as palavras me socam a cara mas depois saem correndo, sem chance de esbofeteá-las com ainda mais força na tela do pc.
Então, o jeito é esbofetar coisas aleatórias mesmo.

Hoje, refleti sobre o famoso "eu te amo". Para refletir sobre isso, primeiramente, é necessário que você ame alguem. Mas saiba que seria muito mais interessante se não fosse aquele amor fraternal, maternal ou familiar. Mas sim aquele flamejante! Conjugal!
Aí .. me perguntei: Como um 'eu te amo' pode ser tão importante? Não tá obvio que eu TE amo!?
Daí veio o pensamento : Meu "eu te amo" não cabe em palavras... a todo o tempo te "toco" um "eu te amo", te beijo um "eu te amo", te abraço um "eu te amo".

Hoje eu digo à você, leitor amante, que o amor se dá de diversas formas , em diversas linguagens.

Mostre que me ame e me deixe um comentário?
uaHAuahuaHAuha
Não era aqui que devia ter chegado.
Mas tudo isso foi um simples "tapa" de palavras... Quem sabe, quando eu estiver com elas organizadas na cabeça, eu chego em algum lugar?
Acho dificil.
Por Sílvio, meu antigo diretor: "Palavras que são ditas, ficam e pairam no ar. " Já palavras que são escritas... Amarelam no papel daqueles que não lêem e se perdem na cabeça dos mais avoados.

Reflita você também.

by figurante.

terça-feira, 7 de julho de 2009

E se o azul se transformar em verde no escuro?

Um cachorro preto andava na noite das ruas abandonadas de uma cidade qualquer. Vinha com tanta fome. Sonhava sobre o sol mais cedo, nesse mesmo dia, que achava, no lixo, uma coxa de frango frita em perfeito estado e, aparentemente, suculenta. No seu sonho, enquanto comia, uma montanha de sacos de lixos ainda mais abundantes em seus conteúdos fétidos estavam a sua espera. Humm.. quem sabe um bife mordido, ou um figado acebolado deixado pela metade? No entanto isso é nada mais que um mero sonho de um cão moribundo e magricela.
Na realidade imperfeita. Chega em um beco. Tradicionalmente mijado, com sacos de lixo sujos. Pensa: "Oba! Sacos de lixo!". E ao começar a adentrar o beco ouve um barulho... um choro de cachorro. Olha para trás e ve outro cachorro.
Esse cachorro possuia aparencia muito semelhante mas era preto com uma mancha branca no seu rabo não-cortado. Um tipico vira-lata.
O preto-e-branco latiu, dizendo: "Que que será que tem aí no saco? To com tanta fome". O preto latiu: "Também to com fome". Um olhou para o fucinho encardido do outro. Ambos latiram :" É meu."
A briga começa. Tipica de cachorros. Mordidas. Pulos. Sangue. Um uivo definitivo. E o final possivel em qualquer briga: a morte.
Mancando, com sua orelha pingando gotas vermelhas, respiração pesada e arritmada. Abre o saco.
O conteúdo do saco é raríssimo. Provavelmente de uma familia que não dá valor à comida que come. 4 frangos em razoavel estado. "Nossa... dei sorte."
E ao acabar de se empanturrar, sobra ainda 2 frangos. O preto olha para tras e ve o P&B no chão, vesgo e ensanguentado.
Pensou em suas escolhas antes da luta : abrir os sacos e ver se o conteudo era suficiente para dois cães famintos. Ou lutar para conseguir sua comida, sem mesmo antes saber se havia realmente comida nos sacos.
Arrependeu-se de sua escolha.
Ela parecia certa na hora.... agora lhe parece errada.

Como ter certeza das escolhas?
Eis minha questão e problema de hoje.
Porque sempre há de ter um problema?
Fundalmentalmente, sem eles não há crescimento.


by figurante