segunda-feira, 30 de maio de 2011

Visão turva cristã.

Igreja de São Francisco em Salvador, 2011.
A noite acolhe aquele que reza de manhã. Reza pelo pai pela mãe pelo irmão. Para aqueles que se aprontam todos os dias, tomando banhos num estado de zumbi, madrugando para  aproveitar o dia e poder ganhar o mês. Quando o café da manha é tomado de madrugada, sem mesmo o sol para fazer companhia, somente a xicara de café te mantém acordado no ônibus cheio de tantos outros igual a eles.
Eles, essas almas que engradecem durante a vida. Cansando os corpos e pesando as mentes, buscando o conhecimento, ou simplesmete a subsistência. A alma que trabalha, é aquela que descansa.

Do pensante.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Jornada.

O ser humano é por natureza otimista e insatisfeito, no sentido de acordar todos os dias, sair e fazer algo de util, ou até inútil, buscando que o real, a luta diária, torne-se o ideal de toda uma vida: a riqueza, a felicidade, o amor.
É essa busca pelo ideal que move o mundo. É essa insatisfação intrínseca ao ser que move todo o sistema nervoso.
De certa forma, nosso corpo possui mecanismos de injeção de otimismo, ou melhor, de esperança, que faz com que todo o percurso ganhe um sentido quando, muitas vezes, não existe nenhum. Ou existe?
E se não existir, ainda que, para todos nós, eu e você, estejamos perseguindo o caminho que não escolhemos, que a vida nos empurrou, por que continuamos a segui-lo?
Não pode ser uma simples questão de acomodação. Ou pode (?). Seria necessidade, unica opção? É possível que não nos demos conta dos nossos atos e das conseqüências prolongadas dos mesmos, e acabamos mergulhando no idealizado, no onírico mundo que queremos viver. É possível que pensemos que tudo isso seja uma jornada?
Tudo é jornada? Até quando vamos ter que lutar?
Até quando sua insatisfação vai ser deixada de lado?

Nous sommes très drôles.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Condição?

Será que as pessoas felizes tem um senso crítico menos apurado que aquelas frustradas?
Se sim, seria feliz tranqüilamente, sem me preocupar em ter uma opinião formada por tudo.

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