quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Eu aprendi.


Havia um garoto muito estudioso que havia entrado para a universidade a pouco tempo. Ele sempre foi dedicado ao extremo no ensino fundamental e médio. Sempre procurou estudar bastante para poder tirar boas notas.
Já na faculdade, sua ideologia secundária ainda continuava. Estudar o máximo para tirar boas notas e, enfim, passar direto no semestre e nas disciplinas.
Uma nova amiga sempre falava para ele : " Isso não é mais a escola. Você não deve mais estudar para memorizar e, em seguida, esquecer. Estamos aqui para realmente aprender."
Ele a ouvia detalhadamente como fazia com todas as outras pessoas. Essa era uma boa característica sua : saber ouvir.
Porém, saber ouvir não significa exatamente seguir o que se está ouvindo.

Enfim, em uma semana muito pesada da faculdade, com seminario para dar na segunda, outro seminario para dar na terça, e prova de Direito Constitucional na quarta, ele se matava de estudos.
Segunda passou. E na terça, ele já estava exausto mas estudou loucamente das 15 horas até as 22:30 h da noite. Nunca tinha estudado por tanto tempo decorrido em toda sua vida... Era uma vitoria, movida pelo desespero e nervosismo da prova do dia seguinte.
Durante a noite, ele teve febre, dor de cabeça, sua garganta fechou , o nariz entupiu e ele enfraqueceu. Sua mãe classificou isso de fadiga mental. E ele não pôde comparecer a prova no dia seguinte.

Resultado:Todo o esforço movido pelo desespero de uma boa nota , mas nada realmente aprendido, foi por agua a baixo.


Isso poderia ter acontecido comigo. Mas não aconteceu.
Eu consegui ir fazer a prova. Não sei se fui bem, exatamente. Mas consegui.
Mas disso, entendi que não se aprende através do desespero, mas sim do proprio prazer em aprender. Assim como a vida.
Não se vive bem com o desespero guiando você, mas sim pelo simples prazer de viver como ponto cardeal da sua vida.

Tente entender também.
O figurante.

domingo, 11 de outubro de 2009

Liberdade francesa.

Tradução:
Estou cansado dessa vida.
Como eu posso ser melhor?
Eu quero, mas eu não posso.
Eu estou preso dentro de mim mesmo.

OBS: puis-je*

O figurante.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vulcão arrependido.


É engraçado perceber que, as vezes, as pessoas as quais mais amamos e as quais mais nos amam nos machucam de forma tão dolorosa.

Eles têm o dom das palavras sobre nós. Sabem o que nós gostamos e, principalmente, o que odiamos e não suportamos. Eles sabem como nos machucar. São tão intimos que as vezes compartilham, no inconsciente, os mesmos medos que nós mas ainda assim ousam jogar em nossos rostos todos os defeitos que nós temos.
Apontam os dedos em nossos olhos, demonstrando superioridade e ressaltando a nossa propria inferioridade frente às suas palavras.

Porque isso? What's the point?

Se eles nos amam, se convivem conosco, se vivem os melhores e pior momentos ao nosso lado? Porque magoar a pessoa que se ama?
Hipóteses:
  • Irracionalidade momentânea. O simples nervosismo e a irracionalidade pode ser uma hipótese para isso. As pessoas tendem a não-pensar e agir com impulssividade em momentos de estrese, raiva, angústia e tristeza. É bem normal.

  • O desabafo. Quando não se tem dinheiro para pagar uma pessoa para ouvir seus estresses diarios, assim como os sentimentos mais profundos e reprimidos do inconsciente, acredito que seja normal, quando se "explode", jogar todo o estresse de uma vez só. Ferindo a pessoa que se ama, sem a intenção.

  • Falsidade. É dificil acreditar que uma pessoa que viveu quase toda uma vida com você, tenha sido falsa na maioria do tempo. Já que o tempo da mágoa é momentâneo e já o tempo que tudo estava em "paz" é bem mais extenso. Essa é a possibilidade que eu menos acredito. Falsidade é capaz de ser notada.

Eu realmente nunca quis ser psicólogo e muito menos quero tentar responder a uma pergunta que possui várias respostas. O inconsciente humano é complexo demais. Os sentimentos humanos foram jogados em um vulcão banhado de hormonios, os quais ajudam a constante erupção sentimental.

A minha questão aqui não é tentar resolver. O que quero é alertar os leitores. Tentem controlar seus vulcões. Controlem seus animos. Afinal, não é só uma pessoa amada que pode sair queimada. Você também pode. Com uma das piores sensações pós-vulcânicas: o arrependimento.

Se for pra explodir, estoure bons sentimentos. Sentimentos que irão gerar a alegria, a felicidade e o prazer.


O figurante.

domingo, 4 de outubro de 2009

2 sóis.


É normal, em várias etapas da vida, nós nos sentirmos pressionados por uma força maior que a gente. São tantas coisas que nós DEVEMOS fazer.
Parece que é capaz de o mundo explodir se não as fizermos.
E vem aquela sensação de que tudo a sua volta está diminuindo e você está sendo esmagado.. Tudo começa a parecer mais dificil do que realmente é. E você fica sem ação, confuso... angustiado.
Essa angustia só passaria se você tivesse certeza que tudo vai dar certo.
Aí que entra o problema.

Como ter certeza que tudo vai dar certo?
Não tenho duvidas que no final, o fim vai ser o mesmo para todos. Isso é correto. Mas e o que acontece antes do fim? O desenvolvimento é totalmente desesperado e surpreendente.
A vitória e a derrota são dois sóis que se alternam na vida de um mesmo planeta.
É o calor intenso e, ao mesmo tempo, a sombra fresca do nosso caminho.

Por isso, digo :Não tenha tanto medo do que vem por aí.
Tente não pensar muito em como será o resultado.
Apenas de o quanto você pode dar - o seu maximo -, simplesmente.
Para quando você olhar para tras, ver o quanto você se esforçou.
E não o quanto você relutou em lutar.

A vida é dos esforçados e corajosos.
Isso é uma mensagem para você e principalmente para mim,

o figurante.