domingo, 20 de novembro de 2011

Teu Colo.

ai que saudades
daquele amor morena.
que eu me lembro sem pressa
daquele carinho.
a gente costumava sorrir sozinhos
do que nem tem fundamento.
e se encaixava bem no auge
da nossa solidez.

*
nos momentos de agonia
eu ouvia suas súplicas.
prometia estrelas
que brilhavam nos seus olhos.
e as gotas da chuva
que molhavam seu deserto
me faziam transbordar.

*
porque tudo é assim
tão difícil quanto a vida.
e a beleza que um dia se escondeu
desaparece dos cobertores
para banhar-se ao sol.
e a gente aprende
finalmente
que nada é pleno
além do amor ingênuo.

*

Um comentário: