Grão de Giz.
Eu trabalho na noite
No açoite e nas estrelas
Acima do solo em ruas estreitas
Dou o gozo e cedo colo.
Até que as máscaras tombam
Se quebram, e o choro
Que corre sem íris do olho
Vislumbrado por um sonho.
Aí, então
O vão é são
O sim é não
O Deus, o cão.
As paredes derretem
Eu peço e arrepio
O bolso queima em vazio
Agradecidos, sorriem.
De volta ao X
A vida, a correia
Meus pés na areia
Do mar de giz e
Asfalto.
(Yhuri Cruz)
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