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Nas estrelas. (Foto: Yhuri Cruz da Silva) |
Corríamos as curvas dos desertos do Atacama, nadávamos nas praias paradisíacas do nordeste brasileiro, abraçávamos-nos no frio perfeito de Vancouver, deliciávamos os sorvetes da Itália.
Cada sensação tão particular, afinal o mundo tem suas particularidades. E suas similaridades. Em todos os lugares pelos quais passeamos dentro do nosso casulo, encontrávamos o sincronismo, o mesmo sentimento de reciprocidade que tanto esperamos conseguir quando viajamos. Nós éramos, nós mesmos, o povo mais acolhedor que o nosso mundo casular já conheceu.
Depois de percorrermos todo o planeta a pé, ficávamos tão cansados que dormíamos em nossa terra natal, nos braços tranqüilos dos nossos respectivos corpos, o meu e o seu.
E eu te pergunto, leitor: quem disse que o amor irá limitar nossas vidas?
Do Pensante_

Muito bom, adorei.
ResponderExcluirViajei durante a leitura do teu texto.
A parte que mais gostei foi..."Depois de percorrermos todo o planeta a pé, ficávamos tão cansados que dormíamos em nossa terra natal, nos braços tranqüilos dos nossos respectivos corpos, o meu e o seu." Lindo!
O amor nos faz voar.
Um abraço